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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

BÍBLIA - a chave da verdade (parte 3)

É possível acreditar em toda a Bíblia?


Sim. Ou acreditar nela toda ou desprezá-la toda.

O dois Testamentos (Velho e Novo) formam a Palavra de Deus, a revelação especial de Deus. Eles mostram, em seus 66 livros, desde a história da criação e queda do homem, até a redenção e a vitória definitiva e eterna do povo escolhido de Deus, através da obra redentora de Jesus Cristo, o Salvador.
As promessas da vinda do Salvador são o elo entre os dois testamentos.

O próprio Jesus Cristo deu testemunho de si próprio como sendo ele o desfecho das profecias e cumprimento das promessas: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras (...) A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” (Lucas 24:27,44) 

Não existe qualquer outra forma de revelação especial de Deus que não proceda das Sagradas Escrituras.

A Bíblia é uma revelação única, com início (Gêneses) e fim (Apocalipse).

As promessas antigas foram cumpridas e as futuras já estão seladas: “ Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” (Mateus 5:18)
Portanto, a Palavra de Deus é imutável: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.” (Apocalipse 22:18-19)

Vivendo em uma sociedade pecaminosa e hostil, onde a crise de autoridade e a ignorância são flagelos terríveis, é comum presenciarmos líderes religiosos quererem camuflar suas falcatruas e lucrar com a ignorância alheia, usar expressões como “Deus me falou...”, ou “O Senhor me entregou uma revelação para você...” e assim conseguem explorar ou governar a vida das pessoas tolas e incautas.

Tais artimanhas são levianas e mentirosas, pura adivinhação condenada nas Escrituras. “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gálatas 1:8) 

A revelação de Deus já está concluída e acabada. Resta-nos apenas seguir os caminhos já traçados na Bíblia. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Salmos 119:105)

Exatamente por ser imutável, perfeita, viva e eficaz, a Palavra de Deus deve ser comunicada nas formas falada e escrita.

Precisamos ler a Bíblia para a nossa meditação pessoal, mas também lê-la para os outros, pois muitos ou não sabem ler ou não querem. É fundamental, então, comunicar a Palavra de Deus.

Mas a comunicação das Escrituras deve ser feita em linguagem conhecida, tanto falada como escrita. Obra das mais nobres é a tradução da Bíblia para outros idiomas.

Outro problema comum desde os tempos do ministério do apóstolo Paulo é em relação à inteligibilidade da comunicação da Palavra de Deus. Ora, palavras ininteligíveis e estranhas não trazem edificação para o povo de Deus, mas tumulto e confusão, e nem servem como meio de noticiar o evangelho de salvação “Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar. (...) Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.” (1 Coríntios 14:9,28)

Com a Bíblia não existe meio termo. Livros comuns devem ser lidos e filtrados. Mas com a Palavra de Deus é diferente. Ou crer que ela é a chave da verdade ou não crer, e pronto. Se é invenção de homens não merece crédito. Se foi inspirada por Deus, como ela própria afirma ser, ela é a Verdade Absoluta. 

sábado, 21 de janeiro de 2012

BÍBLIA - a chave da verdade (parte 2)

A Bíblia serve para quê?

A- ESTABELECER, PRESERVAR E PROPAGAR A VERDADE
Podemos afirmar que o objetivo da providência de Deus em nos agraciar com as Sagradas Escrituras está relacionado à necessidade de estabelecer e propagar a “verdade absoluta”, ou seja, os fundamentos sólidos, infalíveis e eternos que apontam e sinalização a realização dos planos perfeitos e promessas de Deus para a salvação da humanidade decaída. E a propagação da verdade de Deus se faz exatamente pela “loucura da pregação”.

Inspirado por Deus, o evangelista Lucas inicia o seu relato da vida e da obra de Jesus Cristo, fazendo clara menção da importância das Escrituras para a divulgação da verdade: “igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído.” (Lucas 1:3-4)

A verdade absoluta preserva a esperança do povo de Deus, os quais foram agraciados com uma fé que está além da compreensão da humanidade em geral: “Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.” (Romanos 15:4)

A verdade revelada nas Escrituras é o sustentáculo da Igreja, entendida esta como a reunião do povo escolhido por Deus e que se encontra disperso por toda a terra: “... saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade. (1 Timóteo 3:15)

Por isso, qualquer forma de negação dessa verdade absoluta é pecado, pois nega a suprema atuação de Deus em se revelar de modo especial ao seu povo através das Sagradas Escrituras.

O relativismo, que afirma que não existe uma verdade absoluta, mas apenas “verdades” é algo contrário à crença em um Deus único e perfeito que se revelou ao seu povo de modo especial. Portanto, é contraditório e impossível acreditar em Deus e ao mesmo tempo entender que sua revelação é somente uma verdade incompleta e insuficiente. Se Deus é mentiroso e incompleto, ele não é Deus.

B- INSTITUIR REGRA DE FÉ E DE PRÁTICA
As Sagradas Escrituras ao estabelecer, preservar e propagar a verdade acabam, obviamente, por instituir um padrão de conduta para o povo de Deus com a finalidade de que a vida neste mundo seja condizente com os princípios e fundamentos estabelecidos pelo próprio Deus. “ Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10)

Entende-se, então, que a Palavra de Deus, mediante a fé que vem do próprio Deus, desperta atitudes condizentes com seus próprios princípios: “ ... tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.” (1 Ts 2:13 RA)

Não seria lógico que Deus se revelasse de modo especial, sem um propósito prático na vida do seu povo. Por isso, nos é dito que as Sagradas Escrituras são a regra de Fé e de Prática para o povo de Deus. Ora, a fé que nos foi concedida é que nos levará a praticar as condutas requeridas na revelação de Deus, pois, “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;” (Mateus 7:24)

sábado, 14 de janeiro de 2012

BÍBLIA - a chave da verdade! (parte 1)


Revelação especial de Deus ao seu povo

A Bíblia não é apenas mais um livro como outro qualquer. Em primeiro lugar, ela é uma coleção de diversos livros que formam um único volumee que é conhecida também por outros nomes, até mais próprios e dignos, comoPalavra de Deus e Sagradas Escrituras.

As Sagradas Escrituras são a revelação especial de Deus para o seu povo escolhido desde antes dafundação do mundo. Ela é especial porque trata do relacionamento de Deus comaqueles que são seus. Ela os instrui e os orienta quanto àquilo que Deusrequer. As Escrituras indicam o plano de salvação de Deus para a humanidade: “Visto como, nasabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve aDeus salvar os que crêem pela loucura da pregação.” (1 Coríntios 1:21)
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras,aos pais, pelos profetas, nestes últimosdias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, peloqual também fez o universo.” (Hebreus 1:1-2)

Mas, o Deus Eterno tambémse revela através da criação: “ Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamentoanuncia as obras das suas mãos. Um diadiscursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e delesnão se ouve nenhum som; no entanto, portoda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins domundo...” (Salmos 19:1-4)

Tudo o que há nos céus e na terra demonstram a existência eo domínio deste Deus único que está no governo e controle do universo. Issobasta, para que todos os homens sejam indesculpáveis por não rederem glórias e gratidãoa esse Deus verdadeiro:
“....Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seueterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem,desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foramcriadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;” (Romanos 1:19-20)
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito deDeus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernemespiritualmente.” (1 Coríntios 2:14)