Páginas

sábado, 21 de janeiro de 2012

BÍBLIA - a chave da verdade (parte 2)

A Bíblia serve para quê?

A- ESTABELECER, PRESERVAR E PROPAGAR A VERDADE
Podemos afirmar que o objetivo da providência de Deus em nos agraciar com as Sagradas Escrituras está relacionado à necessidade de estabelecer e propagar a “verdade absoluta”, ou seja, os fundamentos sólidos, infalíveis e eternos que apontam e sinalização a realização dos planos perfeitos e promessas de Deus para a salvação da humanidade decaída. E a propagação da verdade de Deus se faz exatamente pela “loucura da pregação”.

Inspirado por Deus, o evangelista Lucas inicia o seu relato da vida e da obra de Jesus Cristo, fazendo clara menção da importância das Escrituras para a divulgação da verdade: “igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído.” (Lucas 1:3-4)

A verdade absoluta preserva a esperança do povo de Deus, os quais foram agraciados com uma fé que está além da compreensão da humanidade em geral: “Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.” (Romanos 15:4)

A verdade revelada nas Escrituras é o sustentáculo da Igreja, entendida esta como a reunião do povo escolhido por Deus e que se encontra disperso por toda a terra: “... saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade. (1 Timóteo 3:15)

Por isso, qualquer forma de negação dessa verdade absoluta é pecado, pois nega a suprema atuação de Deus em se revelar de modo especial ao seu povo através das Sagradas Escrituras.

O relativismo, que afirma que não existe uma verdade absoluta, mas apenas “verdades” é algo contrário à crença em um Deus único e perfeito que se revelou ao seu povo de modo especial. Portanto, é contraditório e impossível acreditar em Deus e ao mesmo tempo entender que sua revelação é somente uma verdade incompleta e insuficiente. Se Deus é mentiroso e incompleto, ele não é Deus.

B- INSTITUIR REGRA DE FÉ E DE PRÁTICA
As Sagradas Escrituras ao estabelecer, preservar e propagar a verdade acabam, obviamente, por instituir um padrão de conduta para o povo de Deus com a finalidade de que a vida neste mundo seja condizente com os princípios e fundamentos estabelecidos pelo próprio Deus. “ Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10)

Entende-se, então, que a Palavra de Deus, mediante a fé que vem do próprio Deus, desperta atitudes condizentes com seus próprios princípios: “ ... tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.” (1 Ts 2:13 RA)

Não seria lógico que Deus se revelasse de modo especial, sem um propósito prático na vida do seu povo. Por isso, nos é dito que as Sagradas Escrituras são a regra de Fé e de Prática para o povo de Deus. Ora, a fé que nos foi concedida é que nos levará a praticar as condutas requeridas na revelação de Deus, pois, “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;” (Mateus 7:24)

Nenhum comentário:

Postar um comentário