Pregar sobre abnegação também está fora de moda. As marcas da
igreja devem incluir a abnegação dos membros, além das tradicionais marcas que
são a pregação fiel da Palavra,
administração dos sacramentos e a disciplina eclesiástica.
Os esboços da confissão de fé de Augsburg, por exemplo, definiam a
igreja como a comunidade dos que são perseguidos
e martirizados pela causa de Cristo. Como o mundo nos mudou!
Por que não damos atenção ao mandamento da abnegação (Mt 10.38 Lc
14.27)? Simples. Porque não gostamos de confronto com o nosso eu egoísta e
preguiçoso. Queremos relacionamentos restaurados sem praticar a misericórdia; queremos
resolver conflitos internos sem disciplina; esperamos prosperidade, mas sem
trabalho; pedimos perdão, mas sem arrependimento.
A abnegação deu lugar ao desnecessário reforço da autoestima, da
exaltação do "EU". O ser humano não precisa ser despertado para a
exaltação de si mesmo. Amor próprio é algo natural, não precisa de incentivo
nenhum.
I. Dizer não ao "EU"
Os elementos do discipulado não são progressivos. Jesus exigiu
autonegação, tomar a cruz e segui-lo, como uma sequência simultânea na vida dos
que são chamados.
O oposto da abnegação é a autoindulgência. Ser autoindulgente é a
essência do pecado. É a expressão da arrogância e da exaltação do “EU”, foi o
erro de Lúcifer! (Is 14.13 a 15). É a marca do não regenerado (2Pe 2.10). É uma
imposição aos homens do mundo hoje (2Tm 3.1-2). É o oposto do exemplo de Cristo
(Fp 2.5 a 11).
II. Dizendo "SIM" a Deus
Todavia, apenas dizer não ao "EU" não basta. É preciso uma
atitude ativa do discípulo.
Primeiramente, devemos desfazer o
engano de pensar que tomar a cruz é suportar o inevitável. Lidar com problemas
de saúde, crises familiares, ou dificuldades normais da vida não significa
estar tomando a cruz. Exemplo: os filhos,
os maridos, as esposas, o emprego, uma doença qualquer, etc, não são cruzes em
nossas vidas. Estes tipos de problemas são apenas uma limitação ou tribulação da
qual não podemos escapar, estão presentes, em alguma medida, na vida de todas pessoas do mundo.
Dizer sim para Deus e tomar a cruz
abrange:
a)oração e estudo sistemático da Bíblia, com dedicação de tempo;
b) doação de bens e tempo em favor do próximo (Mt 25:31-46) - amor de fato;
c) testemunho: sair em busca daqueles que Deus coloca em nossos caminhos, com exemplos e pregação (Rm 2:21-23).
a)oração e estudo sistemático da Bíblia, com dedicação de tempo;
b) doação de bens e tempo em favor do próximo (Mt 25:31-46) - amor de fato;
c) testemunho: sair em busca daqueles que Deus coloca em nossos caminhos, com exemplos e pregação (Rm 2:21-23).
Carregar a cruz significa aceitar o que Deus nos dá ou como ele nos fez
e depois oferecer de volta, isso sim, significa o nosso culto racional (Rm 12:1-2)
Carregar a cruz apresenta alguma
características:
a)é uma demanda universal: envolve todo aquele que segue a Cristo, que é chamado por Cristo (Jo 6:37,44);
b)é uma demanda permanente: discipulado não é uma porta de entrada, mas uma caminho a ser seguido. Envolve escolhas e decisões diárias, perenes. É estilo de vida;
c)é uma ação intencional: envolve decisão pessoal. Ninguém tomará a cruz do discipulado em seu lugar;
d)é uma tarefa penosa. Tomar a cruz machuca as mãos e faz moer o corpo. A cruz machuca. Assim é o serviço cristão, traz dor e ingratidão;
e)A cruz é mortal: morte para a importância pessoal, para a autogratificação, para as vantagens e interesses pessoais.
a)é uma demanda universal: envolve todo aquele que segue a Cristo, que é chamado por Cristo (Jo 6:37,44);
b)é uma demanda permanente: discipulado não é uma porta de entrada, mas uma caminho a ser seguido. Envolve escolhas e decisões diárias, perenes. É estilo de vida;
c)é uma ação intencional: envolve decisão pessoal. Ninguém tomará a cruz do discipulado em seu lugar;
d)é uma tarefa penosa. Tomar a cruz machuca as mãos e faz moer o corpo. A cruz machuca. Assim é o serviço cristão, traz dor e ingratidão;
e)A cruz é mortal: morte para a importância pessoal, para a autogratificação, para as vantagens e interesses pessoais.
III. Nossos olhos em Jesus
Devemos buscar uma motivação que nos impulsione ao compromisso. Devemos
seguir atrás de Jesus, mantendo os olhos fixos nele. Ele caminha à nossa
frente. A figura do Cristo crucificado deve nos impulsionar: "Fiz tudo isto por ti; que fazes tu
por mim?".
Somos motivados pelo amor
de Jesus, mediante o qual ele suportou a cruz em nosso lugar.