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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O Pecado e a Queda - O Pacto de Obras


"E o SENHOR deu ao homem a seguinte ordem: —Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá.” (Gêneses 2:16-17)

Deus sempre atuou e ainda atua em nosso favor. Deus sempre providenciou meios de manter a ligação e a união com o homem que criara. O maior exemplo destes instrumentos de ligação é o estabelecimento de pactos.  O primeiro pacto foi um pacto de obras, já que a condição para cumprir este pacto era a perfeita obediência, uma vez que o homem não poderia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. De todos os frutos de todas as árvores o homem poderia deleitar-se, todavia, só de um, apenas um, era-lhe proibido desfrutar. A condição era simplesmente não fazer determinada coisa. Neste primeiro pacto, contudo, o homem falhou.  

sábado, 22 de setembro de 2012

Trindade – a essência e a verdade sobre o Deus único

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”(Mateus 28:19)

A maior prova de que há uma única religião verdadeira e de que esta é o Cristianismo, encontra-se na certeza da Santíssima Trindade. Quando Deus selou este mistério sagrado na Bíblia, seu objetivo foi exatamente estabelecer um critério básico de distinção entre as crenças humanas e a revelação da verdade. Deus é somente um, ainda que haja três pessoas distintas existindo numa única divindade. “Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.”(1João 5:7). Assim temos três pessoas, mas um só Deus.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Fé no Deus Único – Fácil falar, difícil viver!


“Pois mesmo que haja os chamados deuses, quer no céu, quer na terra, ( como de fato há muitos "deuses" e muitos "senhores" ), para nós, porém, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem vieram todas as coisas e por meio de quem vivemos.”(1Co 8:5-6)
O ateísmo está fora de moda. Antigamente, nos meios intelectuais e científicos, era chique se dizer ateu e as pessoas que professavam a fé em Deus eram tidas como ingênuas e inseguras. 

sábado, 11 de agosto de 2012

Quem é Deus? (parte 12)


“A verdade desapareceu, e os que procuram ser honestos são perseguidos. Ele ficou espantado quando viu que não havia ninguém que socorresse o seu povo. Então com a sua própria força ele venceu e, por ser o Deus justo, conseguiu a vitória.” (Isaías 59:15-16)
Vivemos numa época estranha demais. Cada dia que passa se torna mais difícil ser verdadeiro com os outros e até com nós mesmos. 

A possibilidade de vivemos em mundos virtuais está nos tornando criaturas indefinidas. A verdade praticamente sumiu! Inclusive, a maioria dos “estudiosos” de hoje já nem acredita mais na verdade, buscá-la, então, nem pensar!

Vivemos a era do relativo, a era das “verdades”. Num mundo relativista, vivemos e cremos em verdades individuais: “Eu creio em Deus; eles crêem em deus; você não crê em nada; e o outro ali crê em si mesmo! Estamos todos certos e não se discute mais este assunto e ponto final!”.

E a verdade, onde foi parar?

sábado, 4 de agosto de 2012

Quem é Deus? (parte 11)


“Davi respondeu: —Estou desesperado; porém não quero ser castigado por homens. Que o próprio SENHOR me castigue porque ele é misericordioso!”(1Crônicas 21:13)

Deus é misericordioso! Deus é bondoso!

Na postagem anterior, falamos um pouco sobre a perfeição da justiça de Deus em contraste com a manchada e deficiente justiça humana.

Pois bem, na visão de Davi podemos perceber que a fidelidade a Deus deve nos fazer até mesmo desejar o castigo regenerador de Deus ao invés da injusta justiça humana. A justiça dos homens, em geral, não passa de vingança ou de impunidade. Mas a justiça de Deus é correção e misericórdia.

sábado, 28 de julho de 2012

Quem é Deus? (parte 10)


Deus é justiça! “A honestidade e a justiça são as bases do teu reinado. Tu és fiel e amoroso em tudo o que fazes.”(Slm 89:14)

Lendo os jornais desta semana, deparei-me com a grande preocupação da mídia em relação ao julgamento do chamado “mensalão”. Trata-se do julgamento que será feito pelo Supremo Tribunal Federal de políticos envolvidos em um velho, porém sempre atual esquema de corrupção nas altas esferas do governo.

sábado, 7 de julho de 2012

Quem é Deus? (Parte 9)


“Santo, santo, santo é o SENHOR Todo-Poderoso; a sua presença gloriosa enche o mundo inteiro! ” (Isa 6:3 NTLH)
Deus é Santo. 

Vamos falar um pouco sobre a santidade de Deus. Aliás, santidade é assunto dos mais esquecidos, até mesmo entre os cristãos.  

sábado, 30 de junho de 2012

Quem é Deus? (Parte 8)


“Quando Abrão tinha noventa e nove anos, o SENHOR Deus apareceu a ele e disse: —Eu sou o Deus Todo-Poderoso. Viva uma vida de comunhão comigo e seja obediente a mim em tudo.”(Gênesis 17:1)
Super-Homem, Homem-Aranha, Mulher Maravilha, Batman, Lanterna Verde, Hellboy etc. A humanidade é fascinada pelo poder. O exemplo mais clássico desse fascínio é a criação de heróis. Desde a antiguidade na mitologia grega até o sucesso das telas da tevê e do cinema no século XX, a criação de super-humanos poderosos é algo que está geneticamente acoplado ao homem.

Nada seduz mais o homem do que o poder.

Mas qual a origem do poder?   

sábado, 16 de junho de 2012

Quem é Deus? (Parte 7)


“A sua sabedoria é profunda, e o seu poder é grande; quem pode desafiá-lo e vencer?”(Jó  9:4)
A Sabedoria de Deus. 

Creio que o fato mais difícil de ser aceito pelo ser humano é a nossa falta de sabedoria. Podemos ser sábios em algumas coisas apenas, por sinal poucas, mas em relação à maioria das situações, apresentamos total imprudência e fraqueza. E pior, nos julgamos sábios e poderosos em quase tudo.

Porém, só Deus é o exemplo e padrão da sabedoria perfeita. Cabe ao ser humano duas coisas: reconhecer nossa limitação e colocar nosso alvo de sabedoria só em Deus. “Portanto, sejam perfeitos em amor, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu.” (Mateus 5:48)

Onde podemos então perceber a sabedoria de Deus?

sábado, 9 de junho de 2012

Quem é Deus? (parte 6)


“O SENHOR diz: —Eu sou o SENHOR e não mudo. É por isso que vocês, os descendentes de Jacó, não foram destruídos.”(Mal 3:6)
Deus é imutável. Mas o homem é uma metamorfose ambulante.

Quando em 1973, Raul Seixas cantou que preferia ser “essa metamorfose ambulante de que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...” ele falou algo redundante, pois ser uma metamorfose ambulante faz parte da condição humana. 

sábado, 21 de abril de 2012

QUEM É DEUS? (Parte 5)


Deus é ETERNO.
“Antes de formares os montes e de começares a criar a terra e o Universo, tu és Deus eternamente, no passado, no presente e no futuro.”(Slm 90:2)
Continuando nossas breves considerações sobre os supremos atributos de Deus. Analisemos um pouco da eternidade, que é mais um atributo que distingui Deus dos demais seres que por ele foram criados. 

A noção de eternidade em relação aos seres existentes no universo pode ser dividida do seguinte modo:

sábado, 14 de abril de 2012

Quem é Deus? (parte 4)


“Não fiquem contando vantagens e não digam mais palavras orgulhosas. Pois o SENHOR é Deus que conhece e julga tudo o que as pessoas fazem.”(1Samuel 2:3)
Deus é Deus de conhecimentos. Deus conhece todas as coisas, em todos os tempos, em todos os lugares. O nosso Deus é onisciente, seu conhecimento é absoluto. A onisciência, um dos sublimes atributos de Deus.

Conhecimento e ação. Deus não só conhece todas as coisas. O conhecimento de Deus é ativo. Ele não está inerte. Mas está agindo em favor do seu povo, embora não consigamos compreender todos os desígnios e ações de Deus, sabemos, contudo, que ele está em ação. “E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”(João 5:16-17)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Quem é Deus? (parte 3)

“—Mas será que, de fato, ó Deus, tu podes morar no meio de nós, criaturas humanas, aqui na terra? Tu és tão grande, que não cabes nem mesmo no céu. Como poderia este Templo que eu construí ser bastante grande para isso?”(2Crônicas 6:18)
Deus é espírito infinito. Assimilar a infinitude de Deus é algo complexo demais para os seres humanos. O versículo acima nos mostra que o próprio rei Salomão, dotado de extrema inteligência, deparou-se com este fato e reconheceu os parcos limites da compreensão humana. Ele havia edificado um templo majestoso para Deus, mas sabia que a infinitude de Deus não ficaria restrita a paredes

quarta-feira, 28 de março de 2012

Quem é Deus? (parte 2)


“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24)
O que é adorar em espírito?

Recapitulando as últimas postagens, vimos que o fim principal do homem nesta vida é glorificar a Deus que o criou. Vidas que não glorificam, são vidas em crise existencial. Vimos ainda sobre a essência de Deus. Deus é espírito. 

Cientes de que Deus é espírito, nada seria mais lógico do que adorá-lo em espírito. Uma adoração verdadeiramente espiritual é uma adoração pura. O corpo é apenas um instrumento para expressar um sentimento da alma. O anseio e o desejo pela adoração devem vir do espírito do cristão. “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1Co 6:20)

Assim,  glorificar “no” corpo, indica que a motivação se originou no espírito e não em prazeres carnais.  

sexta-feira, 9 de março de 2012

Quem é Deus? (parte 1)

Certos da existência de um Deus único, criador e que governa todas as coisas, resta agora abordar um pouco sobre a essência deste Deus. 

Vivendo em um mundo onde o ser humano cada vez mais se acha superior a Deus, a ponto de desprezar sua existência não o glorificando, se torna importante resgatarmos o conhecimento sobre a grandeza e a santidade de Deus.
Aprender sobre Deus é fundamental para reduzir a soberba humana, tão em moda em nossos dias.

sábado, 3 de março de 2012

Deus existe? (parte 3)

Mais uma vez: Sim! 

Esta certeza vem da fé em Jesus Cristo e nos é assegurada pela Palavra de Deus que é viva e eficaz e que nos mostra a maneira pela qual podemos viver nossa vida de modo a cumprir o propósito principal de nossa existência: glorificar a Deus e nos alegrarmos Nele eternamente!

“Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor por nós, Deus já havia resolvido que nos tornaria seus filhos, por meio de Jesus Cristo, pois este era o seu prazer e a sua vontade. Portanto, louvemos a Deus pela sua gloriosa graça, que ele nos deu gratuitamente por meio do seu querido Filho”(Efésios 1:4-6)

sexta-feira, 2 de março de 2012

Deus existe? (parte 2)


É possível comprovar a existência de Deus? Sim. Pelas obras de Deus, por exemplo, é possível comprovar sua existência eterna e soberana.

Deus existe e sua assinatura está estampada em todos os lugares. Sendo ele o criador e a causa primária de tudo o que existe, sua manifestação não é oculta a ninguém. E ninguém pode limitá-lo aos padrões medíocres da mente humana. “Onde é que você estava quando criei o mundo? Se você é tão inteligente, explique isso.” (Jó  38:4) A criação manifesta a glória de Deus!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Deus existe? (parte 1)


Existem discussões que são inúteis. A principal delas é a discussão a respeito da existência ou não de Deus. É inerente ao ser humano acreditar em algum tipo de divindade.

Crer em alguma forma de divindade não é questão de opção. A capacidade de crer é instintiva e foi implantada pelo próprio Deus e faz parte da essência do ser humano. 

Porém, a questão que merece ser discutida é a respeito de se saber em qual divindade crer. Quem crê em tudo, não crê em nada, ou melhor, crê no erro.

Existem e sempre existiram inúmeras formas de divindade criadas pelo ser humano. É comum pessoas se prostrarem e glorificarem imagens, estátuas, símbolos, bandeiras, forças da natureza, astros celestiais, etc. “Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão”(Rom 1:23)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Do HOMEM e suas crises existenciais (parte 3)

Crises existências surgem tanto da inércia como de ações erradas. Não fazer o que deve ser feito é fonte de frustração. Fazer o que não deve ser feito resultará em fracasso. Vidas frustradas e fracassadas são marcadas por terríveis crises existenciais.

A única maneira de não fracassar ou não se frustrar é seguir o propósito para o qual Deus nos criou que é glorificá-lo e somente alegra-se Nele que é o Autor da Vida.

Já vimos o que é glorificar a Deus. Agora, é importante entender quais as ações e atitudes revelam o cumprimento deste propósito em nossas vidas.

Quais são as maneiras de Glorificar a Deus? Podemos listar as seis principais maneiras de expressarmos nossa glorificação a Deus:

Confessando. O distanciamento que o ser humano busca de Deus, a ponto de declarar-se ateu ou a indiferença em relação à vida espiritual, são causadas pela ação do pecado.  O pecado nos distancia de Deus. Não posso glorificar estando distante Dele. A aproximação de Deus e a sua glorificação se dá, em primeiro lugar, pela confissão sincera. “Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade”(1Jo 1:9)

Crendo na Salvação. Sem fé é impossível agradar a Deus. Mas não é qualquer fé. Estamos falando da fé salvadora. Só há um caminho que pode ligar o homem a Deus. Esse caminho é Jesus Cristo que morreu por nós e ressuscitou, vencendo a morte e apontando o caminho para todo aquele possui fé verdadeira. “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição”(Rom 6:5)

Frutificando. A fé sem obras é morta. A prática de boas obras é obrigatória aos cristãos, pois quando feitas como expressão de gratidão pela salvação imerecida que Cristo conquistou por nós, demonstram a existência de Fé verdadeira. “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mat 5:16)

Contentamento e alegria. Pessoas que tem um estilo de vida infeliz e murmurador demonstram falta de gratidão a Deus, desprezam as bênçãos de Deus nesta vida e também ignoram as promessas de novos céus e nova terra. Viver contente e alegre, apesar das circunstâncias, é um estilo de vida possível apenas para quem compreende o destino final que Deus nos reservou na eternidade. “É claro que a religião é uma fonte de muita riqueza, mas só para a pessoa que se contenta com o que tem. O que foi que trouxemos para o mundo? Nada! E o que é que vamos levar do mundo? Nada!”(1Tm 6:6-7)

Evangelizando. A luz é existe para brilhar e iluminar os nossos caminhos. Crer que a fé em Jesus Cristo é o único caminho que nos reconcilia e conduz a Deus é uma benção de Deus que deve, obrigatoriamente, ser compartilhada com todas as pessoas do mundo.  “pregue a mensagem e insista em anunciá-la, seja no tempo certo ou não. Procure convencer, repreenda, anime e ensine com toda a paciência”(2Tm 4:2)

Santificando. Ser santo é ser separado e dedicado a Deus. Ser santo é cumprir o propósito de glorificar a Deus. É santo quem dedica o melhor de sua existência ao serviço de Deus. Vidas dedicadas são vidas que glorificam. “Mas vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz”(1Pe 2:9)

CONCLUSÃO
As crises existências pelas quais passamos são oportunidades que Deus nos dá para reconhecermos nossa insignificância e buscarmos sua presença gloriosa. Somente a presença de Deus é capaz de dar sentido à vida. Uma vida sem a presença do Deus único e verdadeiro é uma vida inútil. O antídoto contra as crises existenciais está em viver uma vida abundante. E vida abundante só existe em Jesus Cristo. Só ele nos garante a verdadeira vida!

“....eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Do HOMEM e suas crises existenciais (parte 2)

Crise existencial é uma espécie de ressaca de carnaval. 

É aquele sentimento angustiante de quem aproveitou de tudo o que podia, e que não podia, como se a folia nunca fosse se acabar. Mas a quarta-feira de cinzas chegou. Só sobraram as cinzas! E a festa acabou. E agora? O que fazer? É hora de voltar ao mundo real e arcar com as consequências do exagero. Mas as consequências nem sempre são fáceis. 

A desilusão com o mundo real é um sintoma de crise existencial.

Ao meditar sobre a vida do homem entregue somente aos prazeres e ambições, o rei Salomão nos dá um excelente exemplo da crise existencial que os atinge. Viver em função dos prazeres ou da satisfação dos próprios desejos é como correr atrás do vento. “Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas. Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol”(Ecl 2:10-11)

Crises existências existem em razão do fato de perder o foco da vida. Viver fora do propósito correto é viver em crise. É perder o rumo. É vida de fim de carnaval.
   
Já vimos que a razão maior da nossa existência é glorificar a Deus e o resultado de uma vida que glorifica a Deus é o encontro da verdadeira satisfação e alegria.

Então, o que é glorificar a Deus?

Glorificar a Deus é um sentimento de apreciação. É entronizá-lo acima de todas as demais coisas da vida. É saber que Ele está acima de tudo e de todos.  “Pois tu, ó SENHOR, estás para sempre acima de tudo e de todos” (Slm 92:8)

Glorificar a Deus é um sentimento de adoração. É reconhecê-lo como rei supremo e absoluto de nossas vidas. Reconhecer que Ele governa com poder. “Louvem o SENHOR, o grande Deus! Todo o povo levantou os braços e respondeu: —Amém! Amém! Aí se ajoelharam e, com o rosto encostado na terra, adoraram a Deus, o SENHOR” (Neemias 8:6)

Glorificar a Deus é um sentimento de afeição. É amá-lo incondicionalmente, pois Ele nos concedeu a vida e nos dá tudo o que precisamos para cultuá-lo. “Portanto, amem o SENHOR, nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem.”(Deu 6:5-7)

Glorificar a Deus é um sentimento de sujeição. É estar pronto a servi-lo e oferecer-se a Ele. É estar pronto a abrir mão das próprias vontades e dos desejos que nos impedem de cumprirmos o propósito para o qual fomos trazidos à existência. “Como fiel soldado de Cristo Jesus, tome parte no meu sofrimento. Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil.”(2Tm 2:3-4)


Assim, glorificar a Deus é colocá-lo em primeiro lugar em nossas vidas, é reverenciá-lo como nosso Senhor e Rei, é amá-lo mais do que a tudo e a todos. Porém, estas não são atitudes meramente contemplativas, mas práticas. Glorificar a Deus é agir a seu serviço. É executar com prazer e alegria às suas santas ordenanças. 


Na próxima postagem meditaremos sobre as maneiras de glorificá-lo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Do HOMEM e suas crises existenciais (parte 1)

Por que o ser humano é agonizado por problemas existenciais tais como desilusão, frustração, depressão emocional, crise de identidade... etc?
A reposta está no fato de que não sabemos, ou não queremos saber, a razão da nossa existência. Saber a razão da existência é saber que rumo seguir na vida. Quem segue a vida sem rumo ou segue o rumo errado fica perdido, entra em crise.

Qual a razão da existência do ser humano? Quem conhece a Bíblia sabe muito bem a resposta. O razão da existência do ser humano é glorificar a Deus e alegra-se nele para sempre. É uma resposta simples e objetiva. “Pois todas as coisas foram criadas por ele, e tudo existe por meio dele e para ele. Glória a Deus para sempre! Amém!”(Romanos 11:36)

Respostas simples resolvem vários problemas em qualquer área da vida. O ser humano então existe para duas finalidades básicas: 1)glorificar a Deus e 2)alegrar-se em Deus por toda a eternidade. Ou seja, se glorifico a Deus encontro alegria e felicidade verdadeira.

Glorificar a Deus. Quem é Deus? Há três pessoas na Divindade. O Pai, que nos deus a vida; o Filho (Cristo) que entregou sua vida por nós; e o Espírito Santo, que nos dá nova vida. Estas três pessoas formam um só Deus vivo, poderoso e glorioso.

Anunciar as maravilhas de Deus é uma das formas de glorificá-lo e de dar razão à existência humana. “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”(Mat 28:19)

Porém, para anunciar é preciso conhecê-lo. Se não me interesso em conhecer a ação de Deus na história da humanidade (meditar na Bíblia), não estarei glorificando a Deus e se não glorificar a Deus não encontrarei felicidade.

Crises existenciais se instalam e não se resolvem por não seguirmos bons conselhos. Onde tenho buscado orientação para minhas crises? “Tu me guias com os teus conselhos e no fim me receberás com honras. No céu, eu só tenho a ti. E, se tenho a ti, que mais poderia querer na terra? Ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo o que sempre preciso” (Salmo 73:24-26)

Na próxima postagem meditaremos sobre o que é glorificar a Deus e sobre as diversas maneiras de glorificá-lo em nossas vidas?

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Bíblia - A chave da verdade (resumo)



BÍBLIA - a chave da verdade! (parte 1)
Clique e leia:Revelação especial de Deus ao seu povo

BÍBLIA - a chave da verdade (parte 2) 
Clique e leia:A Bíblia serve para quê? 

BÍBLIA - a chave da verdade (parte 3) 
Clique e leia: É possível acreditar em toda a Bíblia?
BÍBLIA - a chave da verdade (parte 4)  
Clique e leia: A Bíblia deve ter autoridade sobre as nossas vidas? De onde vem esta autoridade?


CONCLUSÃO:Aprendemos que as Escrituras Sagradas são a revelação especial do Deus Eterno para o seu povo e que o seu propósito é comunicar o plano de salvação de Deus para os seres humanos, visto que estes pecaram e foram destituídos da santa intimidade com o Criador.

Os objetivos das Escrituras são estabelecer, preservar e propagar a verdade absoluta sobre Deus e sobre os homens, além disso, elas instituem um padrão de conduta e obediência, tornando-se nossa única regra de fé e de prática.

As Escrituras Sagradas são formadas por duas coleções de livros dividas em dois testamentos (Velho e Novo), formando um total de 66 livros inspirados por Deus e cujo elo entre eles é a promessa da vinda do Salvador, promessa que se cumpriu na vida e na obra do Senhor Jesus Cristo.
A autoridade das Escrituras Sagradas se confirma por ela ser de autoria divina, uma vez que Deus, agindo soberanamente sobre a história humana, inspirou e capacitou homens tementes, em diferentes épocas e sociedades, a redigi-la e preservá-la para as futuras gerações. Sua autoridade também é confirmada pela interpretação e compreensão operada pelo Espírito Santo de Deus, superando nossas limitações e nos dando um entendimento ao qual não poderíamos alcançar por nós mesmos.

Por fim, a interpretação coerente das Escrituras é operada pela consideração da obra como um todo. A própria Escritura, sob a luz do Espírito Santo, é fonte para a sua interpretação. A Palavra interpreta-se a si própria. 

“A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples.” (Salmos 119:130)


sábado, 4 de fevereiro de 2012

BÍBLIA - a chave da verdade (parte 4)

A Bíblia deve ter autoridade sobre as nossas vidas? De onde vem esta autoridade?

PRIMEIRO -    DA AUTORIA E INSPIRAÇÃO DIVINA
A autoridade das Sagradas Escrituras não procede de qualquer intervenção humana. Ao contrário, a autoridade da Palavra de Deus se impõe na história da humanidade, mesmo contra a vontade dos seres humanos.

O poder de Deus atua independente da ação contrária e desobediente do homem. Na pessoa de Adão, o primeiro homem, o qual possuía a plena capacidade de permanecer em obediência, o ser humano fez a escolha errada e desobedeceu a Deus, perdendo, assim, a intimidade com o criador. O primeiro homem nos deixou um legado de pecado e imperfeição que nunca poderíamos, por nossas próprias forças ou capacidade, recuperar junto ao criador.

Mas, na sua infinita misericórdia e amor pelos seres humanos, Deus agiu através de homens inspirados por ele próprio “porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1:21) para que pudessem, no decorrer dos séculos nos legarem a revelação definitiva do propósito de Deus para a existência humana, principalmente o meio para o resgate da intimidade perdida no início.

Por isso,“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,” (2 Timóteo 3:16)

SEGUNDO - DA INTERPRETAÇÃO SEGUNDO A ATUAÇÃO INTERNA DO ESPÍRITO SANTOA autoridade das Sagradas Escrituras reside também no fato de que a interpretação do seu conteúdo é uma tarefa que está muito além da capacidade humana.

Utilizar pura e simplesmente ferramentas humanas resultará em contradição. “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.” (1 João 2:27)

A verdade revelada nas páginas da Bíblia somente será coerente e eficaz quando interpretada sob a luz concedida pelo Espírito Santo de Deus, enviado por Jesus Cristo como consolador e orientador de nossas vidas: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.  Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.  Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.” (1 Coríntios 2:10-12)

A leitura e a meditação na Palavra de Deus exigem, acima de tudo, humildade e sujeição a Deus, exige o reconhecimento de nossas limitações. Por exemplo, eu não posso ler a Bíblia para encontrar justificativa para os meus desejos e vontades, ao contrário, devo ler a Bíblia para encontrar o desejo de Deus para a minha vida. Se assim não o fizer, estarei zombando da revelação especial de Deus: “... há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.” (2 Pedro 3:16)

TERCEIRO - DA INTERPRETAÇÃO: A PALAVRA PELA PALAVRAConfiado na autoridade vinda da autoria Divina e na capacidade conferida pelo Espírito Santo, nós temos a certeza de que as Sagradas Escrituras formam um todo coerente, verdadeiro e com eficácia plena para nos mostrar aquilo que Deus requer de nós.

A coerência das Escrituras se confirma não pela compreensão isolada dos textos ou dos livros que a compõem, mas da coesão e coerência da obra como um todo. Isolar textos bíblicos e interpretá-los ao sabor das vontades e caprichos humanos é deturpar o sentido da obra inteira e fonte de engano e mentira.

O único meio seguro, nobre e santo de apreender e compreender a Palavra de Deus é buscar nela mesma a coerência e a verdade que o Espírito de Deus nos quer comunicar. Devemos, para isso, seguir o exemplo dos crentes da cidade de Beréia: “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” (Atos 17:11) Ao ouvirem a mensagem falada do evangelho, eles procuravam a confirmação na própria Escritura.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

BÍBLIA - a chave da verdade (parte 3)

É possível acreditar em toda a Bíblia?


Sim. Ou acreditar nela toda ou desprezá-la toda.

O dois Testamentos (Velho e Novo) formam a Palavra de Deus, a revelação especial de Deus. Eles mostram, em seus 66 livros, desde a história da criação e queda do homem, até a redenção e a vitória definitiva e eterna do povo escolhido de Deus, através da obra redentora de Jesus Cristo, o Salvador.
As promessas da vinda do Salvador são o elo entre os dois testamentos.

O próprio Jesus Cristo deu testemunho de si próprio como sendo ele o desfecho das profecias e cumprimento das promessas: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras (...) A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” (Lucas 24:27,44) 

Não existe qualquer outra forma de revelação especial de Deus que não proceda das Sagradas Escrituras.

A Bíblia é uma revelação única, com início (Gêneses) e fim (Apocalipse).

As promessas antigas foram cumpridas e as futuras já estão seladas: “ Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” (Mateus 5:18)
Portanto, a Palavra de Deus é imutável: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.” (Apocalipse 22:18-19)

Vivendo em uma sociedade pecaminosa e hostil, onde a crise de autoridade e a ignorância são flagelos terríveis, é comum presenciarmos líderes religiosos quererem camuflar suas falcatruas e lucrar com a ignorância alheia, usar expressões como “Deus me falou...”, ou “O Senhor me entregou uma revelação para você...” e assim conseguem explorar ou governar a vida das pessoas tolas e incautas.

Tais artimanhas são levianas e mentirosas, pura adivinhação condenada nas Escrituras. “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gálatas 1:8) 

A revelação de Deus já está concluída e acabada. Resta-nos apenas seguir os caminhos já traçados na Bíblia. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Salmos 119:105)

Exatamente por ser imutável, perfeita, viva e eficaz, a Palavra de Deus deve ser comunicada nas formas falada e escrita.

Precisamos ler a Bíblia para a nossa meditação pessoal, mas também lê-la para os outros, pois muitos ou não sabem ler ou não querem. É fundamental, então, comunicar a Palavra de Deus.

Mas a comunicação das Escrituras deve ser feita em linguagem conhecida, tanto falada como escrita. Obra das mais nobres é a tradução da Bíblia para outros idiomas.

Outro problema comum desde os tempos do ministério do apóstolo Paulo é em relação à inteligibilidade da comunicação da Palavra de Deus. Ora, palavras ininteligíveis e estranhas não trazem edificação para o povo de Deus, mas tumulto e confusão, e nem servem como meio de noticiar o evangelho de salvação “Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar. (...) Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.” (1 Coríntios 14:9,28)

Com a Bíblia não existe meio termo. Livros comuns devem ser lidos e filtrados. Mas com a Palavra de Deus é diferente. Ou crer que ela é a chave da verdade ou não crer, e pronto. Se é invenção de homens não merece crédito. Se foi inspirada por Deus, como ela própria afirma ser, ela é a Verdade Absoluta. 

sábado, 21 de janeiro de 2012

BÍBLIA - a chave da verdade (parte 2)

A Bíblia serve para quê?

A- ESTABELECER, PRESERVAR E PROPAGAR A VERDADE
Podemos afirmar que o objetivo da providência de Deus em nos agraciar com as Sagradas Escrituras está relacionado à necessidade de estabelecer e propagar a “verdade absoluta”, ou seja, os fundamentos sólidos, infalíveis e eternos que apontam e sinalização a realização dos planos perfeitos e promessas de Deus para a salvação da humanidade decaída. E a propagação da verdade de Deus se faz exatamente pela “loucura da pregação”.

Inspirado por Deus, o evangelista Lucas inicia o seu relato da vida e da obra de Jesus Cristo, fazendo clara menção da importância das Escrituras para a divulgação da verdade: “igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído.” (Lucas 1:3-4)

A verdade absoluta preserva a esperança do povo de Deus, os quais foram agraciados com uma fé que está além da compreensão da humanidade em geral: “Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.” (Romanos 15:4)

A verdade revelada nas Escrituras é o sustentáculo da Igreja, entendida esta como a reunião do povo escolhido por Deus e que se encontra disperso por toda a terra: “... saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade. (1 Timóteo 3:15)

Por isso, qualquer forma de negação dessa verdade absoluta é pecado, pois nega a suprema atuação de Deus em se revelar de modo especial ao seu povo através das Sagradas Escrituras.

O relativismo, que afirma que não existe uma verdade absoluta, mas apenas “verdades” é algo contrário à crença em um Deus único e perfeito que se revelou ao seu povo de modo especial. Portanto, é contraditório e impossível acreditar em Deus e ao mesmo tempo entender que sua revelação é somente uma verdade incompleta e insuficiente. Se Deus é mentiroso e incompleto, ele não é Deus.

B- INSTITUIR REGRA DE FÉ E DE PRÁTICA
As Sagradas Escrituras ao estabelecer, preservar e propagar a verdade acabam, obviamente, por instituir um padrão de conduta para o povo de Deus com a finalidade de que a vida neste mundo seja condizente com os princípios e fundamentos estabelecidos pelo próprio Deus. “ Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10)

Entende-se, então, que a Palavra de Deus, mediante a fé que vem do próprio Deus, desperta atitudes condizentes com seus próprios princípios: “ ... tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.” (1 Ts 2:13 RA)

Não seria lógico que Deus se revelasse de modo especial, sem um propósito prático na vida do seu povo. Por isso, nos é dito que as Sagradas Escrituras são a regra de Fé e de Prática para o povo de Deus. Ora, a fé que nos foi concedida é que nos levará a praticar as condutas requeridas na revelação de Deus, pois, “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;” (Mateus 7:24)

sábado, 14 de janeiro de 2012

BÍBLIA - a chave da verdade! (parte 1)


Revelação especial de Deus ao seu povo

A Bíblia não é apenas mais um livro como outro qualquer. Em primeiro lugar, ela é uma coleção de diversos livros que formam um único volumee que é conhecida também por outros nomes, até mais próprios e dignos, comoPalavra de Deus e Sagradas Escrituras.

As Sagradas Escrituras são a revelação especial de Deus para o seu povo escolhido desde antes dafundação do mundo. Ela é especial porque trata do relacionamento de Deus comaqueles que são seus. Ela os instrui e os orienta quanto àquilo que Deusrequer. As Escrituras indicam o plano de salvação de Deus para a humanidade: “Visto como, nasabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve aDeus salvar os que crêem pela loucura da pregação.” (1 Coríntios 1:21)
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras,aos pais, pelos profetas, nestes últimosdias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, peloqual também fez o universo.” (Hebreus 1:1-2)

Mas, o Deus Eterno tambémse revela através da criação: “ Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamentoanuncia as obras das suas mãos. Um diadiscursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e delesnão se ouve nenhum som; no entanto, portoda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins domundo...” (Salmos 19:1-4)

Tudo o que há nos céus e na terra demonstram a existência eo domínio deste Deus único que está no governo e controle do universo. Issobasta, para que todos os homens sejam indesculpáveis por não rederem glórias e gratidãoa esse Deus verdadeiro:
“....Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seueterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem,desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foramcriadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;” (Romanos 1:19-20)
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito deDeus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernemespiritualmente.” (1 Coríntios 2:14)