No mundo ocidental, as escolas têm origem na herança cultural da Grécia
antiga. Porém, nenhuma escola treinou tantos alunos como a escola fundada por
Jesus Cristo quando disse ao povo: “Vinde
a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim...”
I-“VINDE A MIM!”
Vivemos em uma época no Brasil em que as igrejas são populares e festivas, mas nada espirituais. As pessoas, em geral, não têm restrição a
confessar e declararem que creem em Jesus Cristo. Mas poucos levam a sério o
compromisso envolvido de seguir este caminho, independente das dificuldades a
serem encontradas e principalmente a ordem de afastar-se do pecado e da
hipocrisia.
O peso do pecado é forte demais! Por isso, Cristo oferece alívio. Ele se dirige àqueles que reconhecem que estão sobrecarregados. Mas será que hoje estamos reconhecendo o peso do pecado? Será que estamos sequer reconhecendo o que é pecado?
O peso do pecado é forte demais! Por isso, Cristo oferece alívio. Ele se dirige àqueles que reconhecem que estão sobrecarregados. Mas será que hoje estamos reconhecendo o peso do pecado? Será que estamos sequer reconhecendo o que é pecado?
II-“Aprendei de mim”. Jesus apresenta um desafio de
aprendizagem espiritual para quem tem a consciência do pecado e busca o
livramento de Deus. Ele convida para uma escola onde ele mesmo é a matéria e o
professor. É uma escola onde todo discípulo se matricula num curso que dura a
vida toda. A formatura será a glorificação após a morte!
As principais ideias envolvidas nesse processo é conhecer o próprio
Cristo (João 17:3), sabendo, porém, que não se trata de conhecimento meramente
intelectual.
Devemos conhecer sobre Deus e também experimentar de Deus. Esse
aprendizado envolve basicamente ouvir sua palavra, recebê-la como verdade,
interpretá-la à luz do Espírito Santo, obedecer, por amor, aos seus mandamentos e encontrar
alegria na graça amor de Deus.
Por isso, a pregação que omite e esconde a gravidade do pecado não é uma
verdadeira pregação. Hoje em dia, dificilmente as pessoas sentem o peso do
pecado.
Nada mais é considerado pecaminoso!
A outra ideia fundamental é ter Jesus Cristo como nosso mestre nessa
escola, pois ele chamou, ou melhor, ordenou aos seus discípulos que o seguissem.
Então, como Jesus nos ensina hoje? Através da Bíblia e da orientação do Espírito Santo – operando juntas (João 14:25-26 e 16:13-14).
O Espírito Santo levou os primeiros discípulos a lembrar e registrar
seus ensinamentos no que hoje conhecemos como Novo Testamento, que nos serve
hoje de fiel orientação para os caminhos com o Mestre!
III-SOB O JUGO
O jugo é um instrumento colocado ao redor do pescoço dos animais para
guiá-los sob o comando do dono. Jesus usa essa representação com os seguintes
propósitos, dentre outros:
1) Submissão: quando Jesus se manifestou como nosso salvador,
exigiu de nós o senhorio de nossas vidas. Se fomos salvos por Cristo, então ele
é o nosso Mestre e nós somos seus servos, ele será nosso legislador e também nosso
comandante. Submissão a Cristo não é prisão, mas vida nova, livre do poder
mortal do pecado.
2) Trabalho: a colocação do jugo capacita para o trabalho. Assim,
somos construtores de templos, pregadores do evangelho e embaixadores do seu
reino. O ato de crer nos leva a colocar o jugo de Cristo. Se nós realmente cremos,
então trabalharemos. Se não trabalhamos, é porque não cremos!
3) Companheirismo: somos chamados para um trabalho
conjunto. Tomamos o jugo com Cristo. Somo cooperadores de Deus (1Co 3:9/ 2Co
6:1). Recebemos o jugo juntos, cada um é parte do Corpo de Cristo, por isso
também devemos manter comunhão em igreja.
4-UM FARDO LEVE
O trabalho do discípulo é difícil e desafiador. Mas, se comparado à
escravidão do pecado, ele se torna leve e reconfortante por três motivos:
Primeiro, Jesus descreve a si mesmo
como um mestre manso e humilde. Ele é acessível e gosta de ajudar.
Ele é muito diferente dos professores e mestres prepotentes, vaidosos e limitados deste
mundo.
Segundo, Jesus diz que seu jugo é suave
e que seu fardo é leve. O jugo dos seres humanos é duro, porque o ser
humano é implacável em seus juízos e preconceitos. Jesus, ao contrário, se compadece de nossas
fraquezas porque ele é misericordioso. Estando ao seu serviço, encontramos liberdade e
refrigério para as nossas almas ansiosas e sedentas.
Terceiro, Jesus garante descanso aos
discípulos. Esse descanso está associado à paz em dois níveis: a “paz com Deus”,
resultado da justificação (Rm 5:1) e a “paz de Deus”, que é quando colocamos
nossas preocupações diante dele (Fp 4:6-7).
Assim sendo, por que então continuar nos debatendo na lama no pecado?
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