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terça-feira, 17 de novembro de 2015

I - O SIGNIFICADO DO DISCIPULADO - RESUMO – PARTE 02



2)APRENDENDO COM CRISTO (Mateus 11:28-30)

No mundo ocidental, as escolas têm origem na herança cultural da Grécia antiga. Porém, nenhuma escola treinou tantos alunos como a escola fundada por Jesus Cristo quando disse ao povo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim...” 

I-“VINDE A MIM!”
Vivemos em uma época no Brasil em que as igrejas são populares e festivas, mas nada espirituais. As pessoas, em geral, não têm restrição a confessar e declararem que creem em Jesus Cristo. Mas poucos levam a sério o compromisso envolvido de seguir este caminho, independente das dificuldades a serem encontradas e principalmente a ordem de afastar-se do pecado e da hipocrisia. 
O peso do pecado é forte demais! Por isso, Cristo oferece alívio. Ele se dirige àqueles que reconhecem que estão sobrecarregados. Mas será que hoje estamos reconhecendo o peso do pecado? Será que estamos sequer reconhecendo o que é pecado?

II-“Aprendei de mim”. Jesus apresenta um desafio de aprendizagem espiritual para quem tem a consciência do pecado e busca o livramento de Deus. Ele convida para uma escola onde ele mesmo é a matéria e o professor. É uma escola onde todo discípulo se matricula num curso que dura a vida toda. A formatura será a glorificação após a morte!
As principais ideias envolvidas nesse processo é conhecer o próprio Cristo (João 17:3), sabendo, porém, que não se trata de conhecimento meramente intelectual.
Devemos conhecer sobre Deus e também experimentar de Deus.  Esse aprendizado envolve basicamente ouvir sua palavra, recebê-la como verdade, interpretá-la à luz do Espírito Santo, obedecer, por amor, aos seus mandamentos e encontrar alegria na graça amor de Deus.
Por isso, a pregação que omite e esconde a gravidade do pecado não é uma verdadeira pregação. Hoje em dia, dificilmente as pessoas sentem o peso do pecado.
Nada mais é considerado pecaminoso!
A outra ideia fundamental é ter Jesus Cristo como nosso mestre nessa escola, pois ele chamou, ou melhor, ordenou aos seus discípulos que o seguissem.

Então, como Jesus nos ensina hoje? Através da Bíblia e da orientação do Espírito Santo – operando juntas (João 14:25-26 e 16:13-14).
O Espírito Santo levou os primeiros discípulos a lembrar e registrar seus ensinamentos no que hoje conhecemos como Novo Testamento, que nos serve hoje de fiel orientação para os caminhos com o Mestre!

III-SOB O JUGO
O jugo é um instrumento colocado ao redor do pescoço dos animais para guiá-los sob o comando do dono. Jesus usa essa representação com os seguintes propósitos, dentre outros:
1) Submissão: quando Jesus se manifestou como nosso salvador, exigiu de nós o senhorio de nossas vidas. Se fomos salvos por Cristo, então ele é o nosso Mestre e nós somos seus servos, ele será nosso legislador e também nosso comandante. Submissão a Cristo não é prisão, mas vida nova, livre do poder mortal do pecado.
2) Trabalho: a colocação do jugo capacita para o trabalho. Assim, somos construtores de templos, pregadores do evangelho e embaixadores do seu reino. O ato de crer nos leva a colocar o jugo de Cristo. Se nós realmente cremos, então trabalharemos. Se não trabalhamos, é porque não cremos!
3) Companheirismo: somos chamados para um trabalho conjunto. Tomamos o jugo com Cristo. Somo cooperadores de Deus (1Co 3:9/ 2Co 6:1). Recebemos o jugo juntos, cada um é parte do Corpo de Cristo, por isso também devemos manter comunhão em igreja.

4-UM FARDO LEVE
O trabalho do discípulo é difícil e desafiador. Mas, se comparado à escravidão do pecado, ele se torna leve e reconfortante por três motivos:
Primeiro, Jesus descreve a si mesmo como um mestre manso e humilde. Ele é acessível e gosta de ajudar. Ele é muito diferente dos professores e mestres prepotentes, vaidosos e limitados deste mundo.
Segundo, Jesus diz que seu jugo é suave e que seu fardo é leve. O jugo dos seres humanos é duro, porque o ser humano é implacável em seus juízos e preconceitos. Jesus, ao contrário, se compadece de nossas fraquezas porque ele é misericordioso. Estando ao seu serviço, encontramos liberdade e refrigério para as nossas almas ansiosas e sedentas.
Terceiro, Jesus garante descanso aos discípulos. Esse descanso está associado à paz em dois níveis: a “paz com Deus”, resultado da justificação (Rm 5:1) e a “paz de Deus”, que é quando colocamos nossas preocupações diante dele (Fp 4:6-7).
Assim sendo, por que então continuar nos debatendo na lama no pecado?

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