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sábado, 30 de julho de 2011

Semana Bizarra: os “prazeres” de Sandy e o Skinhead gay


“Pois antigamente nós mesmos não tínhamos juízo e éramos rebeldes e maus. Éramos escravos das paixões e dos prazeres de todo tipo e passávamos a nossa vida no meio da malícia e da inveja. Os outros tinham ódio de nós, e nós tínhamos ódio deles. Porém, quando Deus, o nosso Salvador, mostrou a sua bondade e o seu amor por todos não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tito 3:3-5)

Amanhã já será uma nova semana, graças a Deus. E durante a Escola Dominical estaremos abordando o tema “Coragem Para Ser Diferente”. Espero, que vocês, alunos, tenham tido a coragem para ler os textos que postei.

Durante esta semana a mídia divulgou duas notícias bizarras e que, de alguma forma, têm haver com a coragem para ser diferente, embora, seja uma coragem às avessas.

Foto:globo.com

A primeira, é a bombástica declaração da Sandy, ex-cantora infantil, que segundo o site de notícias da Globo, teria dito, em uma entrevista dada à revista Playboy, que é possível sentir prazer anal. Se isso for verdade, trata-se de mais uma infeliz escolha feita pela cantora em sua minguada carreira depois de adulta. Não bastasse ser garota propaganda de uma marca de cerveja chamada “devassa”, ela agora parece querer esbanjar “devassidão” em suas infelizes declarações. Será que Sandy fez isso só para ser diferente? Será que ela acha que assim irá apagar do inconsciente a lembrança de “boa menina” que procurava transparecer quando era criança?

Infelizmente, é assim que muitos de nós fazemos em nossas vidas também, procuramos demonstrar que somos iguais aos outros pelo lado negativo. É o preço que se paga para tentar eternizar o sucesso e da fama: expor-se devasso para agradar à multidão, o que vale é chamar a atenção, ainda que se tenha de expor a intimidade e a privacidade. 

Afinal, transparecer inocência e pureza não faz sucesso em um mundo pervertido e corrupto. Talvez hoje saibamos a verdadeira resposta para a música que Sandy e Júnior, quando crianças, cantavam décadas atrás: “O quê que ocê foi fazê no mato Maria Chiquinha???”

“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões” (Rom 6:12)
Marisa Cauduro-30.jun.11/Folhapress

A segunda notícia bizarra é um artigo divulgado em um site de notícias da Folha sobre o drama existencial vivido por um rapaz gay pertencente ao movimento Skinhead. Ora, se isso não for alguma gozação da mídia, é um dos maiores paradoxos que eu já vi. 


O movimento Skinhead existe basicamente para a defesa da exclusão, do preconceito vil e da prática de violência gratuita aos gays, negros, nordestinos e judeus. Então, não dá para compreender as razões que levaram esse rapaz a pertencer ao movimento Skinhead. Se ele ainda fosse um gay inconformado com sua situação e não deixasse transparecer suas perversões, ainda seria compreensiva, no aspecto psicológico, sua adesão a esse movimento radical. Mas um gay assumido querer ser Skinhead é o máximo da vontade de querer ser diferente pelo lado negativo!

Mas não é de estranhar.  Em uma sociedade em que tudo é “possível”, “relativo” e “normal”, inclusive a sexualidade, afirmar-se gay é a coisa mais “normal” do mundo e altamente recomendável. Afinal, a sexualidade que deveria ser vivida e resolvida na intimidade e restrita à vida privada, hoje é exposta em passeatas e politizada até mesmo em legislações. 

É o lamentável resultado da falta de absolutos e verdades para a vida. Assim, o único lugar em que um jovem gay poderia se sentir diferente é aderindo a um movimento radical, violento e extremo, como o movimento Skinhead.           

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”(1Co 6:19)

Por fim, parece-nos que a Sandy e o Skinhead gay têm em comum, além do mesmo tipo de prazer, a vontade de se mostrarem diferentes pelo aspecto negativo. Mas não devemos julgá-los (pois somos passíveis do mesmo engano), apenas devemos ficar alertas aos condicionamentos e às influências que a sociedade tenta nos impor. Nossas perversões e conflitos devem ser resolvidos com a busca da verdade, da obediência a Deus e do reconhecimento de que a verdade absoluta só pode ser encontrada na Palavra de Deus.

“Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus” (3Jo 1:11)
Presb. Rodrigo.

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