Disse, pois, o faraó a José: "Uma vez que Deus lhe revelou todas essas coisas, não há ninguém tão criterioso e sábio como você. Você terá o comando de meu palácio, e todo o meu povo se sujeitará às suas ordens. Somente em relação ao trono serei maior que você". E o faraó prosseguiu: "Entrego a você agora o comando de toda a terra do Egito".(Gêneses 41:39-41 NVI)
A história da vida de José é um clássico exemplo de uma vida
de verdadeira prosperidade.
José experimentou
a prosperidade em todas as fases da vida:
i)Quando ainda vivia com a família, ele
prosperou mais do que seus irmãos, pois gozava da preferência do pai e ganhava os
melhores presentes.
ii)Ao ser vendido como escravo ao Egito, ele se tornou o
administrador do patrimônio do seu senhor e trouxe grande prosperidade àquela
casa.
iii)Ao ser preso injustamente, ele se tornou o ajudante de confiança do
carcereiro e este lhe confiou o cuidado dos outros presos.
iv)E ao tornar-se
governador de todo o Egito fez com que a nação prosperasse e enriquecesse até mesmo no
período de fome.
A prosperidade não está na
posição social que ocupamos, mas na postura e no comportamento que assumimos
independente da posição social que nos é reservada. José foi próspero como
filho, escravo, preso e governador. Prosperidade é também atitude.
Infelizmente, a
palavra prosperidade se tornou motivo de polêmica no meio evangélico, mas não deveria
ser assim. A Bíblia não condena a prosperidade.
E todo cristão tem a obrigação de buscar ser próspero. O problema reside na
compreensão correta do que seja prosperidade sob a perspectiva da Palavra de
Deus.
Biblicamente, prosperar
é sair da inércia espiritual progredindo em obediência, confessando os pecados,
mudando de rumo, assumindo e cumprindo compromissos. “O que encobre as suas
transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará
misericórdia”(Provérbios 28:13)
Ser próspero não significa
ser rico financeiramente, mas rico nas misericórdias e bênçãos de Deus. Porém,
é obvio que um estilo cristão de vida trará, inevitavelmente, mais
prosperidade financeira também. Uma vida sem vícios e sem gastar dinheiro à toa,
por exemplo, será naturalmente mais próspera, física e financeiramente.
A verdadeira prosperidade
está intimamente ligada à recompensa de Deus pela obediência sincera. Da mesma
forma que a mediocridade e fracasso são a justa recompensa pela desobediência e
rebeldia. “O SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e
não debaixo, se obedeceres aos
mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e
cumprir. Não te desviarás de todas as
palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda,
seguindo outros deuses, para os servires” (Deuteronômio 28:13-14)
É comum ver crentes repetindo
uns para os outros que são e devem ser “cabeça
e não cauda”, mas se esquecem de que há uma condição para a realização
desta promessa: obediência aos mandamentos de Deus.
Sem obediência não há
verdadeira prosperidade.
No próximo post vamos
analisar os fatores que fizeram de José um homem próspero.
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