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domingo, 2 de outubro de 2011

José do Egito – prosperidade, apesar das circunstâncias


Disse, pois, o faraó a José: "Uma vez que Deus lhe revelou todas essas coisas, não há ninguém tão criterioso e sábio como você. Você terá o comando de meu palácio, e todo o meu povo se sujeitará às suas ordens. Somente em relação ao trono serei maior que você". E o faraó prosseguiu: "Entrego a você agora o comando de toda a terra do Egito".(Gêneses 41:39-41 NVI)

A história da vida de José é um clássico exemplo de uma vida de verdadeira prosperidade.

José experimentou a prosperidade em todas as fases da vida:
 i)Quando ainda vivia com a família, ele prosperou mais do que seus irmãos, pois gozava da preferência do pai e ganhava os melhores presentes. 
ii)Ao ser vendido como escravo ao Egito, ele se tornou o administrador do patrimônio do seu senhor e trouxe grande prosperidade àquela casa. 
iii)Ao ser preso injustamente, ele se tornou o ajudante de confiança do carcereiro e este lhe confiou o cuidado dos outros presos. 
iv)E ao tornar-se governador de todo o Egito fez com que a nação prosperasse e enriquecesse até mesmo no período de fome.

A prosperidade não está na posição social que ocupamos, mas na postura e no comportamento que assumimos independente da posição social que nos é reservada. José foi próspero como filho, escravo, preso e governador. Prosperidade é também atitude.

 Infelizmente, a palavra prosperidade se tornou motivo de polêmica no meio evangélico, mas não deveria ser assim.  A Bíblia não condena a prosperidade. E todo cristão tem a obrigação de buscar ser próspero. O problema reside na compreensão correta do que seja prosperidade sob a perspectiva da Palavra de Deus.

Biblicamente, prosperar é sair da inércia espiritual progredindo em obediência, confessando os pecados, mudando de rumo, assumindo e cumprindo compromissos. “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”(Provérbios 28:13)

Ser próspero não significa ser rico financeiramente, mas rico nas misericórdias e bênçãos de Deus. Porém, é obvio que um estilo cristão de vida trará, inevitavelmente, mais prosperidade financeira também. Uma vida sem vícios e sem gastar dinheiro à toa, por exemplo, será naturalmente mais próspera, física e financeiramente.

A verdadeira prosperidade está intimamente ligada à recompensa de Deus pela obediência sincera. Da mesma forma que a mediocridade e fracasso são a justa recompensa pela desobediência e rebeldia. “O SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. Não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, seguindo outros deuses, para os servires” (Deuteronômio 28:13-14)

É comum ver crentes repetindo uns para os outros que são e devem ser “cabeça e não cauda”, mas se esquecem de que há uma condição para a realização desta promessa: obediência aos mandamentos de Deus.

Sem obediência não há verdadeira prosperidade.

No próximo post vamos analisar os fatores que fizeram de José um homem próspero. 

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