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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Isaque e a sobrevivência em um lar problemático


“Naquela noite o SENHOR apareceu a ele e disse: —Eu sou o Deus de Abraão, o seu pai. Não tenha medo, pois eu estou com você. Por causa do meu servo Abraão, eu abençoarei você e farei com que os seus descendentes sejam muitos" (Gênesis 26:24)
Parece estranho falar sobre Isaque, filho de Abraão e de Sara – servos exemplares de Deus, como sendo alguém que viveu em um lar problemático. Será que estamos duvidando da capacidade de Abraão como chefe de família? Não. Simplesmente, estamos reconhecendo que tais personagens são gente como a gente e que problemas familiares não é nenhuma novidade inventada pelo mundo moderno. A diferença está nas maneiras de lidar e de “sobreviver” a estes problemas.

Vejamos algumas fontes de problemas existentes na família de Isaque e que também estão presentes em muitos lares hoje em dia: 
a) os pais de Isaque já eram extremamente idosos quando ele nasceu, isso gera um inevitável conflito de gerações; 
b) Abraão teve um filho fora do casamento, gerando sérios conflitos após o nascimento de Isaque, pois Ismael, seu meio-irmão mais velho, zombava dele
c) os padrões morais e espirituais dos povos que habitavam a região em que Abraão vivia eram completamente opostos aos de sua família.

Isaque, humanamente falando, teria de tudo para ser um rapaz problemático e de difícil convivência, assim como muitos de nós fomos ou ainda somos hoje em dia. Não são poucos os adolescentes e jovens que se afundam em drogas e outros vícios e depois colocam a culpa em problemas familiares menores do que aqueles enfrentados por Isaque.

Então, como que Isaque conseguiu superar estes problemas familiares e tornar-se um homem vitorioso e próspero, e ainda ser reconhecido como alguém pacificador? É simples: aprendendo a confiar em Deus.

Desde jovem, Isaque foi instruído a confiar no Deus de seu pai. Ele compreendeu que Deus opera muito além da compreensão humana. Ele viu que Deus providenciou um cordeiro para que sua vida fosse poupada. Abraão, em obediência a Deus, iria sacrificá-lo, mas Deus o salvou. 

Ele viu, então, que Deus governava não só a vida de seu pai, mas também tinha planos para a sua própria vida. Por isso, fica claro que Isaque é uma clara representação da vinda de Cristo, o cordeiro que morreu em nosso lugar para nos salvar.   

Isaque reconhecia que sua família, apesar dos problemas, seguia ao Deus altíssimo e fiel em suas promessas. Ao contrário dos povos ao seu redor que eram idólatras, hostis a Deus e praticantes de todo o tipo de abominações e pecados, a família de Isaque buscava ao Deus único e verdadeiro

Ele compreendia o plano de Deus e aceitou até mesmo casar-se com uma moça disposta a seguir os mesmos princípios religiosos e morais dele, apesar de nem mesmo conhecê-la. Está aí a prova de que o que preserva um relacionamento é a disposição de ambos em seguir um mesmo princípio religioso.

Porém, Isaque cometeu alguns erros sérios em sua vida adulta e também na velhice. Assim como Abraão, ele mentiu sobre o verdadeiro relacionamento entre ele e sua esposa por medo de morrer. E, mais tarde, ele teve preferência por um de seus filhos e não deu a devida atenção à determinação de Deus de que o mais velho (Esaú) serviria ao mais moço (Jacó).   

Bom, após estas considerações iniciais sobre a vida de Isaque, lembramos os alunos de que no domingo todos devem chegar à aula dispostos a participarem da discussão e dos questionamentos. Para tanto, é fundamental a leitura da lição 4 e também dos capítulos 21,22,25 e 26 do livro de Gênesis. Até domingo, se Deus o permitir!  

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