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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sara: uma mulher obediente....

“Porque era assim que costumavam se enfeitar as mulheres do passado, as mulheres que eram dedicadas a Deus e que punham a sua esperança nele. Elas eram obedientes ao seu marido. Sara foi assim; ela obedecia a Abraão e o chamava de “meu senhor”. Você será agora sua filha se praticar o bem e não tiver medo de nada” (1Pe 3:5-6)

Acho que no domingo a nossa lição de escola dominical será polêmica. Vamos estudar um pouco sobre a vida de Sara, mulher de Abraão. Assim como o marido, o nome de Sara também foi mudado por Deus, antes ela se chamava Sarai. Recomendo a leitura da revista e dos capítulos 18, 20, 21 e 23 de Gêneses para melhor compreensão da lição.

O nome “Sara”, provavelmente, estava ligado à nobre de sua descendência. Dela surgiria uma linhagem separada pelo próximo Deus e que culminaria com o nascimento, várias gerações depois, do nosso Salvador e Senhor, Jesus Cristo.

Bom, mas a polêmica que eu acho que vai surgir durante a aula é em razão da questão da obediência de Sara ao seu sogro, ao seu marido e a Deus. Realmente, a Bíblia nos permite entender que Sara era uma mulher obediente, até mesmo em relação aos desatinos do marido Abraão. Veja, Abraão praticamente a ofereceu como esposa a Faraó e depois a Abimeleque. E nada é mencionado a respeito de sua revolta com tamanha humilhação e covardia do marido, ao contrário, ele sempre se mostrou passiva.

Além disso, percebemos que em nenhum momento Sara questiona os planos do marido em relação às constantes mudanças de região. É possível que eles tivessem uma vida confortável na Mesopotâmia antes de Deus chamar a Abraão. Eu fico imaginado isso nos dias de hoje. Qual seria a reação de uma mulher do século XXI em acompanhar um marido que estivesse mudando de uma cidade próspera para um região pobre e seca em razão do compromisso dele com Deus?

Que Sara também tinha grandes defeitos, todos nós o sabemos, principalmente, quem participou da lição de semana passada. Pois Sara ofereceu sua escrava Agar ao marido para que por meio desta fosse gerada uma descendência para Abraão. O resultado foi o nascimento de Ismael e também o nascimento dos conflitos na família. Ela também deu risada e duvidou de Deus ao saber que poderia ser mãe de um filho já estando próxima dos cem anos de vida.

Apesar disso, vejo que Sara tinha em si uma determinação e um propósito de vida bem definido. Ela sabia do compromisso sério de seu marido com Deus e de que no final das contas, Deus iria sempre prover a salvação de sua família e de suas vidas. Mesmo tentando desastrosamente dar um “jeitinho” nos planos de Deus, ela demonstra que acreditava na promessa de Deus, ainda que de forma distorcida.

O que muitos podem hoje considerar excesso de submissão, é, para quem tem a verdadeira fé salvadora, simplesmente a consciência e a certeza de que a melhor escolha, nos momentos de ansiedade, é sempre esperar a atuação poderosa e salvadora de Deus.

Um comentário:

  1. Muito legal a idéia de fazer um blog da classe de ED. Sobre a submissão, esta é uma ordem bíblica, por isso precisa ser obedecida. Para os rapazes, uma sugestão: foquem-se mais nos textos escritos para os homens: amar a sua mulher como Cristo amou a Sua Igreja e a Si mesmo Se deu por ela (e outros). A mulher seja submissa ao marido, e este seja para ela um servo. Se nos esquecemos desse outro lado, corremos o risco de exercer opressão, que é maligna e não bíblica. Abração!

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